Se ainda não fez, não perca mais tempo.
Pesquisar este blog
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Empresas de segurança intensificam capacitação
Especializadas em segurança patrimonial, pessoal, eletrônica, escolta, muitas dessas empresas têm focado o treinamento de seus vigilantes para o setor onde há maior fluxo e contato com o público, como é o caso da indústria de shopping centers, que, em 2009, fechou com um faturamento de R$ 71 bilhões, quase 10% a mais do ano anterior, R$ 64,6 bilhões.
Para este ano, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) prevê um incremento ainda maior, de 12%, nas vendas, que devem se aproximar pelo menos dos R$ 80 bilhões. Não custa lembrar que, entre 2006 e 2008, esse segmento cresceu 28%, além de ser responsável por 18,3% do varejo nacional e por 2% do PIB do País.
Daí a necessidade de intensificar o treinamento comportamental e a reciclagem de vigilantes das empresas de segurança privada, além de uma constante atualização de soluções tecnológicas para monitorar esses locais com câmeras camufladas colocadas em locais estratégicos que não sejam percebidas pelos clientes.
“Ao entrar num shopping, as pessoas precisam ter a sensação de segurança sem perceber que tem alguém que está fazendo isso por elas”, diz Flavio Sandrini, superintendente da Verzani & Sandrini Segurança, que tem uma carteira de 44 shoppings entre São Paulo e Rio de Janeiro. Ele conta que a empresa, que atua no mercado há 18 anos, tem investido, em média, 2% de seu faturamento em treinamento e reciclagem de seus mais de 3 mil vigilantes, alem de compra de tecnologia. O executivo preferiu não quantificar quanto a empresa gasta nesse programa. “Em meados do ano passado, fomos a primeira empresa do Brasil a adquirir uma arma não letal para nossos vigilantes”, diz Sandrini.
Com a proliferação de shopping centers no país e a demanda por segurança privada, a Verzani & Sandrini estima crescer este ano pelo menos 15%, metade do verificado antes da crise global.
A Gocil, uma das maiores e mais antigas empresas nesse setor, com mais de 10 mil vigilantes espalhados em SP, RJ, PR, SC e RS, diz estar investindo mais de R$ 4 milhões por ano apenas em treinamento desse contingente. “A melhor forma de fazer segurança em locais com alto fluxo de pessoas é a conjugação de homens capacitados e bem treinados com alta tecnologia”, diz Washington Umberto Cinel, presidente da Gocil. De acordo com ele, a empresa, há 25 anos no mercado, treina e capacita seus vigilantes pelo menos uma vez a cada 120 dias. “Só no decorrer deste ano, já foram mais de 7,3 mil horas de treinamento”, afirma Cinel.
A Provise, com 3 mil funcionários na área de vigilância, tem investindo R$ 500 mil nos últimos dois anos em treinamento e reciclagem de vigilantes e em tecnologia. “Parte desse treinamento é feita, inclusive, nos Estados Unidos, onde existe o melhor em tecnologia de segurança e vigilância”, diz Alberto Khzouz, sócio presidente da empresa, que atua no mercado há 16 anos no eixo São Paulo e Rio.
A Provise é outra que vem crescendo 30% ao ano, mesmo num mercado altamente competitivo. Para Khzouz, entretanto, a forma mais moderna e efetiva de fazer segurança em locais de altíssimo fluxo de pessoas é começar por um projeto de gerenciamento de risco antes mesmo de o shopping ser erguido. “Antes de determinar o tipo de equipamento e o número de seguranças que serão alocados nesse ou naquele lugar, é necessário medir os riscos”. De acordo com ele, essa “cultura” de segurança ainda é uma deficiência no Brasil por ter custo elevando, mas acaba saindo “de graça” se for planejado juntamente com o projeto de construção de um shopping, por exemplo. Embora diga ser difícil precificar, já que depende do tamanho do empreendimento e do fluxo de pessoas, Khzouz diz que o objetivo de um projeto deve ser o de passar pelo conceito de diminuir os riscos desde o princípio.
Fonte: Valor Econômico de 29/06/2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Pesquisa aponta expectativas e necessidades do setor de serviços
Entre os dados, apurou-se que 78% dos empregadores investem na qualifi cação da mão de obra cerca de 5% do faturamento bruto da empresa, e que 85% veem na alta carga tributária a grande vilã nos empecilhos ao desenvolvimento do setor.
Quase 70% das prestadoras de serviços trabalham para máquinas de governo, e todas têm contratos na área privada.
Na avaliação do grau de confi ança nos rumos do País, 97% dos pesquisados estão confiantes, tendo havido aumento de 30,2% na comparação com março na questão da absoluta confiança, e queda de 30% entre os que estavam apenas confiantes.
O resultado das eleições vai interferir nos negócios para 91% dos entrevistados: pouca influência para 28%; média para 25%; alta para 16% e total infl uência para 22% deles. Regulamentação da terceirização Maior bandeira dos empresários prestadores de serviços em todo o Brasil, a instituição de um marco regulatório para a modalidade da terceirização traria incremento nos negócios para 87,5% dos empresários entrevistados.
A segurança jurídica a se oportunizar com a medida, pelo Congresso Nacional, incrementaria os negócios na média de 5%, na opinião de 41% desses prestadores. Um quarto deles prevê incremento de 1% a 3% e quase 10% apostam em 8% na expansão dos negócios.
Doze e meio por cento dos entrevistados não souberam responder à questão, enquanto a mesma quantidade indica incremento de 10% dos negócios, com a regulamentação.
A íntegra da pesquisa pode ser acessada pelo www.cebrasse.org.br
Fonte Clipping: Cebrasse
LINK PARA PESQUISA:
http://www.cebrasse.org.br/pesquisa_setor_servicos.php
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos.
Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos.
Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento.
"O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF.
Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada.
Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas. Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz.
Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que interessam ao crime organizado."
terça-feira, 18 de maio de 2010
PMs são 40% dos vigias irregulares
MAI 18
De cada 10 casos de segurança ilegal que a Polícia Federal confirmou no ano passado no DF, quatro envolviam policiais militares que faziam vigilância em estabelecimentos comerciais. Atividade, antiga, foi vetada por meio de uma portaria da corporação
A portaria assinada pelo comandante da Polícia Militar, Ricardo da Fonseca Martins, autorizando os membros da corporação a fazer bicos não ecoou bem na sociedade. A repercussão negativa do caso fez com que o oficial voltasse atrás e editasse a regulamentação um dia após dar o seu veredito. Em uma nova avaliação, ficou estabelecido que não serão permitidas atividades extras no âmbito da vigilância privada, o que já era proibido, mesmo antes de a polêmica discussão vir à tona. Porém, essa ilegalidade parece não inibir alguns donos de estabelecimentos comerciais do Distrito Federal. A pedido do Correio, a Polícia Federal fez um levantamento da quantidade de PMs atuando como vigilantes. Os números mostram que de, cada 10 casos de segurança ilegal que a Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp) da PF confirmou no ano passado, quatro se referiam a PMs exercendo atividade clandestina em horário de folga.
Os dados de 2008 não estão computados, mas, somente em uma operação em agosto daquele ano, batizada de Varredura, a delegacia fiscalizou mais de 500 estabelecimentos comerciais no DF em apenas um dia. Desses, 99, ou 20%, receberam autos de infração porque havia segurança privada clandestina, incluindo a participação de policiais militares. Este ano, a Delesp já recebeu 34 queixas, mas ainda não é possível saber quantas, de fato, são atribuídas a PMs.
O chefe da unidade, delegado Flávio Maltez Coca, alerta que contratar essa mão de obra para resguardar o patrimônio configura crime de exercício ilegal da profissão e o contratante pode ser penalizado com multa ou até mesmo responder criminalmente pelo ato. “A primeira providência que tomamos ao confirmarmos uma denúncia como essa é cessar o serviço clandestino imediatamente. Nós orientamos o proprietário a regularizar a situação e indicamos todos os passos. Se ele reincidir, pode ser multado ou até mesmo ser coautor de um crime. Os prejuízos são muitos e não vale a pena arriscar”, recomendou Coca.
Já o policial militar que estiver no posto irregularmente será conduzido à delegacia mais próxima e assinará um Termo Circunstanciado (quando o crime é de menor potencial ofensivo). Sua situação será levada ao conhecimento da Corregedoria da PM. “Fazemos um trabalho de campo bastante criterioso antes da abordagem, pois muitas denúncias não se confirmam. Às vezes, pode se tratar de um comerciante querendo prejudicar o concorrente e temos que fazer um serviço de checagem mais cuidadoso”, completa Coca.
Pouca mudança
Para o secretário-geral do Sindicato dos Vigilantes do DF, Moisés Alves da Consolação, a retificação da portaria assinada pelo comandante da PM na primeira semana deste mês não culminará em mudanças práticas. “Há muito tempo que policiais fazem isso (segurança privada) e a PM sempre fez vista grossa. Não vai ser agora que vai mudar a postura. Não vão fiscalizar e muito menos punir. Eu quero que eles me apresentem um policial militar que foi punido por fazer vigilância privada no DF”, desafiou Moisés.
No ano passado, um levantamento feito pela equipe de fiscalização da entidade sindical identificou 295 pontos em que haviam PMs atuando como vigias, mas, segundo Moisés, os números nem de longe refletem a realidade. “Temos uma equipe limitada que, mesmo assim, conseguiu flagrar quase 300 casos, mas sabemos que esse número é insignificante. Estimamos que haja pelo menos uns 700 policiais ocupando a posição de vigilantes formados”, estima.
O mapa mostra que as cidades do DF são as que mais absorvem essa mão de obra clandestina. Samambaia é a região administrativa onde, segundo o sindicato, existem mais policiais militares exercendo a atividade ilegal: 33 no total. Taguatinga aparece logo atrás, com 24, seguida do Gama (21) e de Planaltina (20).
Tolerância será zero
O chefe do Departamento de Comunicação Social da PMDF, coronel Carlos Alberto Teixeira, rebateu as acusações do sindicalista e garantiu que o comando não será tolerante nem corporativista com o policial flagrado extrapolando suas atribuições. De acordo com ele, a punição para esse tipo de conduta pode ir desde uma simples advertência verbal até a demissão do serviço público. “O comando já deixou claro o que pode e o que não pode. Quem não se enquadrar responderá a um processo administrativo e, dependendo da gravidade da situação, poderá ser demitido da corporação”, alertou o oficial.
Não é de hoje que a profissão de vigilância privada é motivo de discussão. Em fevereiro de 2002, diante das inúmeras denúncias de PMs trabalhando como vigias em todo o Brasil, o Ministério da Justiça baixou uma resolução(1)
No entendimento do especialista em segurança pública Antônio Testa, da Universidade de Brasília (UnB), o policiamento poderia ser mais presente nas ruas se a escala de serviço dos PMs fosse alterada. Hoje, a escala de plantão permite ao policial ficar até três dias em casa. “Defendo uma alteração na escala de serviço. Lógico que isso deve ser feito baseado em um estudo. É impossível alguém trabalhar com qualidade 24 horas seguidas. Ele (o policial) vai para casa muito desgastado, descansará oito, 10 horas e, no tempo ocioso, vai procurar algo para fazer. Muitos optam por complementar a renda com o serviço extra. Talvez uma escala em que ele trabalhasse 12 horas e folgasse apenas dois dias seria mais viável e daria à população mais sensação de segurança”, analisou Testa. (SA)
1 - Normas
A Resolução nº 4, de 20 de fevereiro de 2002, estabelece diretrizes de procedimentos a serem adotados pela Polícia Militar em relação às atribuições legais. No seu artigo 4º, recomenda-se aos estados e ao Distrito Federal que não utilizem o efetivo policial em atividades de segurança patrimonial, em serviços de vigilância e proteção a prédios públicos.
Balanço
Em 2009, a Delesp recebeu
235 denúncias
sobre segurança clandestina no Distrito Federal. Dessas, 112 foram confirmadas após as investigações, sendo que 45 se tratavam de policiais militares.
Durante operação,
20%
dos 500 estabelecimentos comerciais vistoriados utilizavam segurança clandestina.
No Distrito Federal,
R$ 4 mil
é o salário inicial de um soldado da Polícia Militar.
recomendando aos comandantes que não permitam que a tropa realize esse tipo de atividade.
“É possível estabelecer uma troca de experiências que te enriquece em todos os sentidos e contribui nas duas funções”
Nelson Gonçalves, coronel da PM e também professor universitário
Complemento para a renda
O coronel da PM Nelson Gonçalves há 23 anos ministra aulas em faculdades. Ele já trabalhou tanto em regime de escala de plantão quanto em expediente e garante que sempre conseguiu administrar bem a dupla jornada. No caso de Nelson, mesmo antes de a portaria ser publicada, não havia nenhuma ilegalidade em trabalhar como militar e docente, pois a corporação já permitia que o PM acumulasse funções de professor e médico, desde que a prioridade fosse a farda.
Para o oficial, as profissões se complementam. “Na atividade de docente, você pode aplicar muito do que é estudado nas ruas. Assim como nas ruas, você capta informações que podem ser relevantes para os alunos. É possível estabelecer uma troca de experiências que te enriquece em todos os sentidos e contribui nas duas funções”, avalia Nelson, que faz questão de destacar que o comando está correto em vetar o bico de vigilante a PMs. “É uma função incompatível com o cargo de policial militar”, frisa.
No entanto, casos como os de Nelson ainda são minoria. A renda extra de grande parte dos militares que trabalham quando não estão fardados vem de serviço complementar em estabelecimentos comerciais e até mesmo em templos religiosos. É o caso do sargento Ronaldo (nome fictício). Há dois anos, ele trabalha como supervisor de segurança de um banco. Graduado, tem consciência de que a atividade é irregular, mas alega que o padrão de vida na capital exige que se tenha outro emprego, mesmo que informal.
“É verdade que o salário da polícia de Brasília é o melhor do país, mas quem tem três filhos, que é o meu caso, tem que fazer outra coisa se quiser colocá-los em uma escola boa, pagar plano de saúde e faculdade para a esposa. São muitos gastos que comprometem boa parte do salário pago pela polícia”, justifica. O policial diz que o bico rende por mês quase R$ 4 mil. Seu salário na Polícia Militar como terceiro-sargento é de R$ 5.227. “O salário da PM é só para pagar as despesas. O conforto à família eu dou com o dinheiro do bico”, encerra. (SA)
Entenda o caso
Sem restrição
No último dia 5, o Correio mostrou com exclusividade que o comando da Polícia Militar do DF autorizava sua tropa a exercer atividades extras nos horários vagos. No entanto, a portaria não vetava nenhum caso.
O Ministério Público recomendou que o texto fosse revisto. Após ser duramente criticado por entidades que representam empresas de segurança privada, o coronel Roberto da Fonseca Martins, comandante da corporação, editou a norma e vetou que PMs trabalhassem como vigilantes.
Fonte Clipping: Fenavistsegunda-feira, 17 de maio de 2010
Seg. Pública – FBI apresenta no Rio sistema de segurança virtual
O Consulado Geral dos Estados Unidos e o FBI promoverão, na sexta-feira, uma apresentação sobre o Comando Central de Informação Virtual (“Virtual Command Center”), uma rede virtual global distribuida pelo FBI para todos os níveis de agências policiais, justiça criminal e comunidades da segurança pública nos EUA e em todo o mundo.
A rede virtual, que é oferecida sem custos, é um sistema de acesso “em qualquer lugar a qualquer hora” diretamente na internet, sem necessidade de software, proporcionando disseminação de informações de forma segura. O Comando Central de Informação Virtual é usado para apoiar investigações, além de mandar notificações e alertas. O sistema também funciona como ferramenta de acesso remoto a uma grande variedade de informações e de inteligência policial.
A rede poderá ser de grande utilidade às agências brasileiras de segurança pública, já que o país se prepara para sediar dois importantes eventos internacionais: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. O Comando Central de Informação Virtual já foi usado de forma eficaz em diferentes eventos mundiais e Olimpíadas anteriores. As apresentações no Rio serão feitas pelo FBI sob a supervisão do Adido do FBI para o Brasil, David Brassanini.
- Em uma questão de segundos, o Comando Central de Informação Virtual permite que seus usuários recebam, analisem e disseminem dados cruciais relacionados à segurança pública - afirma Brassanini.
Fonte Clipping: Viasegsexta-feira, 14 de maio de 2010
Armas – O controle das armas de fogo
MAI 12
Criado há dez anos com o objetivo de influir na formulação de políticas de segurança pública, o Instituto é uma organização de interesse público (Oscip) que estimula as instâncias governamentais a adotar boas práticas policiais. A entidade também atua junto a prefeituras, ajudando-as a desenvolver programas de prevenção da violência, e a comunidades situadas em áreas carentes e problemáticas, como o bairro do Jardim Ângela, na capital, e a periferia de Diadema, no ABC, estimulando-as a adotar mecanismos de resolução pacífica de conflitos.
Com a diminuição do número de armas em circulação, por causa do Estatuto do Desarmamento, era inevitável que os criminosos passassem a contrabandeá-las ou a subtraí-las de vigilantes das empresas de segurança. As armas mais utilizadas por esses profissionais são os revólveres de calibre 38 ? preferidos pelos bandidos para crimes comuns. Já o crime organizado tem interesse em fuzis e outras “armas longas”, que costumam ser utilizadas pelas escoltas que atuam no transporte de valores e de cargas.
Há cerca de 1,1 milhão de vigilantes no País, 350 mil dos quais trabalhando em empresas de segurança e transportes de valores devidamente registradas na Polícia Federal (PF). Contudo, como existem muitas empresas não cadastradas, montadas de forma irregular por delegados e agentes policiais, esse número é bem maior. “Para cada funcionário de uma empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares”, afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do sindicato patronal da categoria.
O controle das armas é de responsabilidade da Polícia Federal. Segundo as estimativas oficiais, hoje existem cerca de 8,1 milhões de armas em circulação no País. Apesar das restrições impostas pelo Estatuto do Desarmamento, só em 2009 foram concedidos 1.256 portes de armas de fogo. A incapacidade da PF de exigir mais rigor das empresas de segurança e vigilância é um dos lados do problema. O outro está na estrutura da máquina governamental, cujos diferentes órgãos não se comunicam entre si. Até hoje, por exemplo, a PF e o Exército não dispõem de dados interligados sobre armas de fogo, o que prejudica o trabalho de combate aos crimes difuso e organizado.
Os técnicos do Instituto Sou da Paz também afirmam que, além de mudanças urgentes na administração pública, é preciso reformar o próprio Estatuto do Desarmamento. Os seis anos de vigência dessa lei mostraram que ela contém brechas que facilitam o desvio de armas para o crime organizado. Entre os colecionadores e atiradores esportivos, segundo estimativas oficiais, há 154 mil armas em circulação ? quase metade dos arsenais de todas as Polícias Militares do País.
O Instituto estima que, como os dados dessas pessoas são de difícil acesso, nem o Exército nem os órgãos policiais têm condições de saber como essas armas estão sendo usadas. A pesquisa do Instituto Sou da Paz registra o caso de um colecionador que fornecia armas de fogo para o crime organizado.
Enquanto os especialistas defendem o endurecimento do Estatuto do Desarmamento, no Congresso tramitam vários projetos que preveem a concessão de porte de armas a advogados, educadores sociais e até a moradores de bairros violentos.
Para os técnicos do Instituto Sou da Paz, se forem aprovados eles poderão anular quase tudo o que o se conseguiu com a política de desarmamento adotada há seis anos.
Fonte: O Estado de São Paulo
terça-feira, 11 de maio de 2010
Seg. Pública – Policiais não devem fazer bicos, defendem entidades
MAI 10
Ministério Público, Polícia Federal e entidades de classe se manifestaram ontem contra o estudo do governo do Estado de permitir que policiais civis e militares trabalhem como seguranças privados durante a folga, fazendo os populares “bicos”.
Em artigo divulgado à imprensa, o promotor Sidney Dalabrida avisa que, se a proposta for implementada, vai questionar o assunto na Justiça. Na avaliação dele, qualquer pessoa pode perceber que a função pública de um policial é inconciliável com a atividade de segurança privada.
No texto, Dalabrida afirma que o período de descanso serve como garantia de eficiência no trabalho, defende reajustes nos salários e considera a permissão do bico uma tentativa de comprar o tempo livre de policiais civis e militares com dinheiro da iniciativa privada.
O promotor entende que a proposta abre uma porta para o uso indevido dos servidores de segurança, beneficiando alguns grupos e prejudicando a sociedade. Ele classifica de lamentável a medida e argumenta que, por interferir no descanso dos profissionais, a possibilidade afronta princípios constitucionais, incluindo o valor máximo do Estado democrático: a dignidade humana.
Em um manifesto, o delegado de Segurança Privada da Polícia Federal em Santa Catarina, Ildo Rosa, também levanta questões legais. Cita a Lei 7102/83, que controla a atividade de segurança privada, e a portaria federal 387/2006, que atribui à Polícia Federal a regulação do setor em todo o país, como exemplo de legislações que seriam desrespeitadas.
Ildo declara que as justificativas da proposta partem de uma realidade desconhecida da sociedade – a existência de tempo ocioso dos policiais.
O presidente da Federação dos Vigilantes de Santa Catarina, Matias José Ribeiro, disse que são 64 mil trabalhadores no setor no Estado. Estudos da PF indicam que, para cada funcionário legal, há outro que trabalha ilegalmente. Com medo de perder empregos, a entidade repudiou a proposta em manifesto da categoria.
Na avaliação da Associação dos Praças, a liberação do bico seria interessante para as empresas por ter um policial fardado à disposição.
Mas a medida atenderia quem tem dinheiro, enquanto a população carente ficaria desamparada. A associação questiona o valor do salário dos soldados divulgado pelo governo do Estado (R$ 2,2 mil).
A entidade diz que esse valor engloba benefícios extras e que o rendimento-base é de R$ 1,4 mil.
Fonte Clipping: Viaseg
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Organização, distribuição de funções e uso de armas potentes desafiam a polícia
Do R7
Em São Paulo, quadrilhas especializadas em assalto a bancos agem com uma frequencia cada vez maior. Os assaltantes usam armas mais potentes do que a Polícia Militar e invadem as agências bancárias em poucos minutos.
Em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, as câmeras de segurança registraram a ação de 17 homens que levaram R$ 120 mil reais em apenas sete minutos.
As imagens mostram a divisão da ação – dois carros se aproximam da agência, enquanto alguns homens fazem a segurança do lado de fora, com metralhadoras e fuzis, e outros invadem o banco.
Apesar da agência invadida estar localizada a apenas cem metros do local do crime, a polícia só chega 17 minutos após a saída dos assaltantes.
Segundo o delegado Eduardo Queirós se trata de uma "quadrilha especializada, cada um tem a sua função".
Confira a matéria na integra em: http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/quadrilhas-usam-tatica-de-guerra-para-assaltar-bancos-20100509.html
PARTICIPANTES
QUEM SOMOS
- INTERAÇAO - CONSULTORIA E PLANEJAMENTO
- Sáo José, Santa Catarina
- Empresa especializada na elaboração de projetos, normas e procedimentos de segurança empresarial